quarta-feira, 16 de abril de 2014

Tapping no Ombro

Artigo publicado  no Journal of Electromyography and Kinesiology avaliou o efeito do uso do taping na cinemática, na atividade muscular através do EMG e na força dos músculos da cintura escapular em sujeitos com síndrome do impacto. Estudos tem mostrado que a função alterada do trapézio inferior e o serrátil anterior influencia os movimentos da escápula o que causa um movimento alterado do ombro e consequentemente aumenta o risco de aparecimento de problemas crônicos nesta articulação.
17 atletas do basquetebol com síndrome do impacto foram recrutados para o estudo. Todos os sujeitos receberam dois tipos de intervenção: um taping placebo e um taping que estimulava os músculos trapézio e serrátil anterior. As intervenções foram randomizadas e separadas um do outro por três dias. A avaliação da cinemática escapular, o nível de ativação e a força dos músculos foram avaliados durante a elevação do braço. 
Segue abaixo a colocação do taping e o movimento do braço realizado durante a avaliação.

Os autores concluíram que o uso do Taping aumentou a atividade do trapézio inferior e o serrátil anterior durante o retorno da flexão do ombro entre 60º a 30º, o que sugere que o Taping pode ser utilizado no tratamento e prevenção de lesões crônicas do ombro.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Eficiência do Método Pilates

Uma metanálise publicada na Revista Brasileira de Fisioterapia, avaliou a eficácia do método pilates comparado com a intervenção mínima ou com outros tipos de exercícios em relação a dor e a incapacidade de pacientes com dor lombar crônica não específica. A intervenção mínima seria os cuidados primários como consultas médicas quando necessário.
De um total de 1545 artigos encontrados, foram selecionados 7 artigos para participar das análises. Segue os quadros dos estudos abaixo. O primeiro mostra os estudos e suas características e o segundo mostra os resultados obtidos em cada estudo.
Os autores concluíram que os exercícios do método Pilates são mais eficazes que intervenção mínima na melhora da dor e da incapacidade a curto prazo,. porém não foram mais eficazes que outros tipos de exercícios. Os autores alertam também que são necessários mais estudos com baixo risco de viés e amostras maiores.

É importante observar que os estudos apresentaram metodologias diversas no tocante aos tipos de exercícios propostos e principalmente a frequência de realização. O estudo de Rydeard et al. (2006), por exemplo, obteve melhoras na dor e na incapacidade com exercícios realizados 1 vez por semana e um programa de exercícios domiciliares, outros estudos que não obtiveram resultados, eram de frequência também semanal mas não tinham orientações domiciliares durante o restante da semana. Por isso talvez, a frequência maior seja fundamental para resultados melhores. Novos estudos comparando a frequência semanal na realização dos exercícios seriam extremamente relevantes. Acredito que os resultados seriam mais significativos tanto na dor quanto na incapacidade, quanto maior a frequência semanal da intervenção proposta.