quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Síndrome Patelofemural

A síndrome da dor patelofemural (SDPF) pode ser definida como uma dor anterior no joelho ou retropatelar, sendo agravada pelas atividades esportivas, subir e descer escadas, caminhar em terrenos inclinados, agachar e sentar por tempo prolongado.

Os fatores causadores da síndrome ainda não são bem estabelecidos, sendo que alguns autores citam as alterações biomecânicas do membro inferior como uma causa provável, e o desequilíbrio dinâmico entre os estabilizadores mediais (vasto medial obliquo - VMO) e os laterais (Vasto lateral obliquo e lateral longo - VLO e VLL) como a principal alteração. Esta teoria é confirmada por alguns estudos, mas não observada em outros.

Diante disto, o objetivo do estudo foi avaliar o tempo de reação reflexa (TRR) dos músculos VMO, VLL, VLM em indivíduos saudáveis e portadores da SDPF.
Os resultados do estudo mostram que VMO obliquo atinge o pico de ativação atrasado em relação aos estabilizadores laterais em ambos os grupos, não havendo diferença significativa. O estudo sugere que o TRR não pode servir como parâmetro para diferenciar os indivíduos portadores da SDPF, dos indivíduos saudáveis.

Lembrar que a amostra deste estudo era composta de individuos assintomaticos e que a SDPF é uma patologia de carater multifatorial.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Peso, Altura e Pressão Plantar

A baropodometria é um exame que avalia a distribuição da pressão plantar. É descrito na literatura que alguns fatores podem influenciar essa distribuição, entre eles o peso, a altura e o índice de relação entre as duas medidas, o IMC.

Este trabalho tem o objetivo de analisar se há uma relação entre esses fatores e pressão plantar em trabalhadoras que utilizam a postura ortostatica como predominante no trabalho.
A sobrecarga imposta pode gerar alterações biomecânicas e estresse articular que ocasionam doenças no pé, tornozelo, quadril e coluna, por forças cumulativas, daí a importância desta avaliação, justamente com o objetivo de prevenir disfunções do sistema musculo-esquelético.
O trabalho conclui através dos resultados obtidos que os picos de pressão são maiores quanto maior o IMC e a estatura.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Instabilidade Crônica de Tornozelo

Análise da Performance Funcional em Indivíduos com Instabilidade do Tornozelo: Revisão Sistemática

As entorses de tornozelo são as lesões mais freqüentes, onde o mecanismo causador mais comum é a supinação excessiva (Inversão + Flexão plantar) do complexo tornozelo-pé.
Cerca de 40-72% das lesões levam a problemas crônicos, como entorses recorrentes e limitação funcional.
As causa da instabilidade são:
*Instabilidade mecânica;
*Instabilidade funcional (déficits neuromusculares e proprioceptivos).
O objetivo do trabalho, publicado na RBME_2009, foi “realizar uma revisão sistemática da literatura a fim de levantar a existência de medidas clínicas que avaliem a performance funcional de indivíduos com instabilidade crônica do tornozelo, assim como levantar a existência de estudos que verifiquem objetivamente a presença de déficits de performance funcional nesses indivíduos”.
Foram selecionados inicialmente 253 estudos, mas apenas 6 preencheram os critérios de inclusão desta revisão. Após a verificação dos estudos observou-se que apenas os testes Multiple hop test e SEBT tem sua validade e confiabilidade verificadas como instrumentos de avaliação capazes de detectar déficits na performance funcional em indivíduos com instabilidade do tornozelo.
Os déficits apresentados em ambos os testes estão relacionados com uma dificuldade de realizarem correções posturais necessárias para completar as tarefas motoras requeridas, ou seja, esses sujeitos apresentariam um déficit de equilíbrio dinâmico, o que reforçam a idéia de que a instabilidade está relacionada com a presença de déficits proprioceptivos e de controle neuromuscular.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Pilates

O estudo teve como objetivo analisar a influência do Pilates® sobre a força na flexão do braço e nos exercícios abdominais durante 9 semanas. Foram recrutadas 12 voluntárias que realizaram o Pilates® 3 vezes por semana durante 50 minutos. O teste de flexão de braço foi realizado em quatro apoios até a exaustão, enquanto os abdominais foram o número de repetições durante 1 minuto. Os resultados do pré-teste e do pós-teste foram significativos, o que credencia o Pilates® como uma modalidade de exercício para a saúde e qualidade de vida e para a reabilitação das disfunções da coluna.
Inúmeros são os estudos na literatura que mostram os benefícios do Pilates®. Pesquisa realizada no Pubmed encontrou mais de 30 estudos com a palavra Pilates® no titulo dos artigos, e vários destes mostram resultados positivos na aplicação do método em diversas patologias.