Presença de lesões anteriores está associado com o aumento na possibilidade de novas lesões, e faz parte da reabilitação a decisão de qual é o momento mais adequado para o retorno do individuo à pratica de seu esporte. Esta decisão não é fácil e recebe pouca atenção da literatura especializada.
Artigo publicado na Clinical Sports Medicine (2010) faz um levantamento das publicações sobre o tema é propõem um modelo para tomada de decisão sobre o assunto. O modelo servirá para auxiliar na tomada de decisão sobre o retorno COMPLETO do individuo à sua pratica esportiva.
PASSO 1: Avaliação do Estado de Saúde
Sexo e idade podem influenciar a recuperação; Sintomas (dor, instabilidade, rigidez...); Presença de lesões recorrentes, histórico familiar predispõe novas lesões; Presença de sinais na avaliação (força e ADM); Nível de força aceitável aos níveis pré-lesão ou simétrico com o lado não lesado; Alguns autores sugerem que os indivíduos estejam livre de dor, articulação funcionalmente estável e livre de edema; Uso de exames complementares; Testes funcionais para avaliar força, ADM, propriocepção e endurance, testando também nos gestos motores da atividade realizada; Geralmente os autores recomendam que o retorno deve ser feito quando não há dor, instabilidade, cinemática normal e performance comparada com o membro contralateral; Estado psicológico; Finalmente o estado de saúde está relacionado com o tipo de tecido lesado.
PASSO 2:
Tipo de esporte (esporte de contato ou não contato); Esportes de contato, alta velocidade e impacto está associado com alto risco; Posição do jogador; Membro dominante; Nível de competição.
PASSO 3:
Temporada; Pressão do atleta externa e conflito de interesse.