Artigo publicado na revista brasileira de Biomecênica analisa a co-ativação dos músculos da coxa em exercícios de cadeia cinética aberta e fechada em indivíduos com lesão do LCA.
Estudos anteriores mostram que há uma fraqueza de quadríceps após reconstrução do ligamento, o que indica um trabalho especifico de fortalecimento deste músculo. O problema do trabalho de fortalecimento é sobrecarregar o enxerto, já que a extensão do joelho leva a uma translação anterior da tíbia que leva a uma tensão no LCA. A co-ativação muscular é importante para estabilizar o joelho e diminuir com isso a tensão no ligamento operado.
Qual tipo de exercício é mais eficiente? É o que o trabalho tenta responder.
O artigo faz na introdução uma belíssima revisão sobre co-ativação e sua importância na reabilitação.
Os resultados revelaram que não há diferença significativa entre o lado lesado e normal em exercícios de CCA ou CCF, e que também não há diferença nos diferentes ângulos propostos em CCA. Estes resultados colocam em dúvida o papel dos isquiotibiais na proteção do LCA em CCA. Já em CCF a co-ativação é maior quanto menor os ângulos de flexão.
Outro achado importante é a maior co-ativação em CCF quando comparado com os exercícios em CCA, o que contribui com a estabilidade do joelho e menor tensão do LCA.
O trabalho conclui que os exercícios em CCF a 30º são os mais indicados no protocolo de reabilitação do joelho se há o objetivo de aumentar o valor de co-ativação da musculatura da coxa.
Texto Completo
Estudos anteriores mostram que há uma fraqueza de quadríceps após reconstrução do ligamento, o que indica um trabalho especifico de fortalecimento deste músculo. O problema do trabalho de fortalecimento é sobrecarregar o enxerto, já que a extensão do joelho leva a uma translação anterior da tíbia que leva a uma tensão no LCA. A co-ativação muscular é importante para estabilizar o joelho e diminuir com isso a tensão no ligamento operado.
Qual tipo de exercício é mais eficiente? É o que o trabalho tenta responder.
O artigo faz na introdução uma belíssima revisão sobre co-ativação e sua importância na reabilitação.
Os resultados revelaram que não há diferença significativa entre o lado lesado e normal em exercícios de CCA ou CCF, e que também não há diferença nos diferentes ângulos propostos em CCA. Estes resultados colocam em dúvida o papel dos isquiotibiais na proteção do LCA em CCA. Já em CCF a co-ativação é maior quanto menor os ângulos de flexão.
Outro achado importante é a maior co-ativação em CCF quando comparado com os exercícios em CCA, o que contribui com a estabilidade do joelho e menor tensão do LCA.
O trabalho conclui que os exercícios em CCF a 30º são os mais indicados no protocolo de reabilitação do joelho se há o objetivo de aumentar o valor de co-ativação da musculatura da coxa.
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