sexta-feira, 3 de junho de 2011

Instabilidade Escapular

A instabilidade escapular é apontada em diversos estudos como uma das causas das lesões no ombro (Ludewig P,2000 - Lusasiewicz A, 1999). 64% dos casos de instabilidade glenoumeral, coexistem com a instabilidade escapular. Uma das causas de movimentação anormal, e consequentemente instabilidade, é a ativação excessiva do trapézio superior (TS) quando comparado com o trapézio inferior (TI). Cools et al (2004) mostrou que atletas com síndrome do impacto apresentavam uma diminuição da atividade do TI e do trapézio médio em relação ao TS. O equilíbrio da razão TS/TI é fundamental para a estabilidade escapular e consequentemente, a estabilidade glenoumeral. É bom lembrar que instabilidade articular é causadora de lesões crônicas importantes.

No processo de reabilitação diversos equipamentos podem ser utilizados com o objetivo de melhorar a ativação dos diversos músculos do ombro. Entre estes equipamentos, está a HASTE OSCILATÓRIA.


Artigo publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte recrutou 12 voluntárias para determinar a razão na ativação do TS e TI em diferentes exercícios na haste oscilatória. O estudo concluiu que houve diferença significativa entre os 3 exercícios executados com a haste, sendo que a razão ficou abaixo de 1, o que indica que a ativação do TS foi menor que o TI, mostrando sua eficiência no treinamento dos estabilizadores escapulares. Os autores recomendam com cautela o uso da haste na reabilitação do ombro, pois entendem que ainda há necessidade de novos estudos que confirmem seus achados e também que avaliem outros músculos, entre eles, os músculos do manguito rotador.
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