A pronação da
articulação subtalar é um mecanismo protetor importante durante a corrida, pois
permite atenuar as forças de impacto ao longo do tempo.
O excesso de pronação é que se torna um problema, possuindo forte relação com lesões nas articulações, principalmente nos membros inferiores (Tartaruga, Tartaruga et al., 2005). Corredores lesados freqüentemente são hiperpronadores (Hreljac, 2005).
O mecanismo que explica como a pronação causaria as lesões não está muito claro. Especula-se que a relação entre a pronação excessiva e a rotação prolongada da tíbia seria o mecanismo causador (Neptune, Wright et al., 2000). Segundo TIBERIO (Tiberio, 1987) uma rotação tibial prolongada durante a marcha, impede a extensão livre do joelho, e para compensar o fêmur roda internamente causando mudanças nas forças de contato da patela gerando com isso desgaste e conseqüentemente dor. LEE et al (Lee, Morris et al., 2003) demonstraram que a rotação da tíbia e do fêmur altera a distribuição de pressão na patela, com a rotação da tíbia aumentando a pressão no lado contralateral e a rotação do fêmur no mesmo lado.
O excesso de pronação é que se torna um problema, possuindo forte relação com lesões nas articulações, principalmente nos membros inferiores (Tartaruga, Tartaruga et al., 2005). Corredores lesados freqüentemente são hiperpronadores (Hreljac, 2005).
O mecanismo que explica como a pronação causaria as lesões não está muito claro. Especula-se que a relação entre a pronação excessiva e a rotação prolongada da tíbia seria o mecanismo causador (Neptune, Wright et al., 2000). Segundo TIBERIO (Tiberio, 1987) uma rotação tibial prolongada durante a marcha, impede a extensão livre do joelho, e para compensar o fêmur roda internamente causando mudanças nas forças de contato da patela gerando com isso desgaste e conseqüentemente dor. LEE et al (Lee, Morris et al., 2003) demonstraram que a rotação da tíbia e do fêmur altera a distribuição de pressão na patela, com a rotação da tíbia aumentando a pressão no lado contralateral e a rotação do fêmur no mesmo lado.
A
hiperpronação não é o único movimento anormal e lesivo realizado pela
articulação subtalar. A velocidade máxima de pronação também está relacionada
com as lesões do membro inferior, principalmente em situações de fadiga (Tartaruga, Tartaruga et al., 2005). TARTARUGA et al (Tartaruga, Tartaruga et al., 2005) demonstraram
que houve um aumento significativo na pronação máxima com o aumento na
intensidade de esforço e que um aumento na velocidade linear aumentou a
velocidade de pronação, o que os levou a acreditar que a intensidade de esforço
pode ser um fator determinante de lesões durante a corrida. GRAU et al (Grau, Maiwald
et al., 2008) examinaram 42
mulheres corredoras (21 com tendinopatia patelar e 21 saudáveis) e concluíram
que o grupo com tendinopatia apresentou uma velocidade de pronação maior que o
grupo controle, além de uma flexão de joelho mais rápida, um amplitude de
quadril menor e uma maior adução do quadril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário