quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Escoliose e Método Klapp


No exercício de “engatinhar perto do chão" o paciente apoiado nos cotovelos a 90º, os dedos e mãos direcionados para frente, a cabeça erguida, quadril e joelhos a 90º e realizar movimentos de hipercifose torácica e hiperlordose lombar.


No exercício de “deslizamento horizontal”, o paciente fica na posição de gatas, com o quadril e joelho a 90º de flexão, é pedido ao paciente a estender o tronco e os membros superiores à frente sem tocar os cotovelos no chão, a manter a cabeça erguida e a manter a distância entre as mãos igual à largura dos ombros.



Pedir ao paciente para deslizar o tronco e os membros superiores em direção ao lado convexo da escoliose, o que consiste no exercício de “deslizamento lateral”.





No exercício “engatinhar lateral”, o paciente fica na posição quadrúpede, com as mãos direcionadas interiormente, levando para frente o membro superior e para trás o membro inferior do lado da concavidade, a cabeça era mantida rodada para o lado da convexidade.




No exercício “arco grande”, o paciente também na posição quadrúpede, estende o membro superior e o membro inferior do lado côncavo em diagonal. O joelho e o cotovelo contralateral são mantidos aproximados.



No exercício seguinte, “virar o braço”, o paciente novamente na posição de gatas, com membro superior do lado côncavo em extensão e abdução de 90º, realiza uma rotação do tronco acompanhado da cabeça também em direção ao lado da concavidade.








O sétimo exercício chamado a “grande curva”, o paciente de gatas realiza uma extensão do membro superior e do inferior do lado da concavidade.



Estudo publicado na REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA (Clique Aqui) testou a eficácia do Método Klapp no tratamento das escolioses por meio do estudo quantitativo pela biofotogrametria computadorizada. Observou-se segundo os autores que "o método Klapp foi uma técnica terapêutica mais eficaz para tratar as assimetrias de tronco em comparação com a de pelve. Obtiveram-se resultados relevantes para melhorar a flexibilidade e a lordose lombar. Para as demais curvaturas vertebrais e o posicionamento da cabeça, o Klapp não demonstrou bons resultados, não sendo também eficaz para trabalhar o alinhamento de joelhos no plano sagital". Cada postura foi mantida por 8 minutos, num tempo total de terapia de 70 minutos, duas vezes por semana, por 20 sessões.

5 comentários:

  1. Um ótimo recurso fisioterapêutico, porém discordo na rotação da cabeça para o lado da convexidade, tendo em vista que para ser formado a giba os movimentos patológicos da coluna são: Flexão, inclinação e rotação para o lado oposto. Essa rotação para o lado oposto forma a giba. E quando a cabeça se posiciona para o lado da convexidade as vértebras irão compensar aumentando ainda mais a convexidade da coluna.

    Italo Viana

    italovianafisio@gmail.com

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  2. Concorpo plenamente com você Italo!

    Att. Mateus Antunes

    mateus_itaguaje@hotmail.com

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Mas imaginemos o caso: giba do lado esquerdo, para a corrigir devemos rodar tronco/cabeça para o lado esquerdo (o da convexidade) e não para o direito (lado oposto) porque isso iria estimular mais a formação da giba, como referiu: os movimentos patológicos são flexão, inclinação e rotação para o lado oposto. Por isso nao acho ser problema a posiçao da cabeça para o lado da convexidade.

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    1. O corpo vertebral encontra-se rodado para o lado da convexidade
      da curva, enquanto as espinhosas rodam para a concavidade. Logo o deve-se rodar o tronco/cabeça para o lado da concavidade, contrariando a movimento patologico.

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