quinta-feira, 30 de julho de 2015

Alternativa aos medicamentos

Aproveitando o que foi dito no post anterior sobre o movimento de DESPRESCRIÇÃO, um artigo publicado na revista Fisioterapia em Movimento mostra o resultado de praticas de atividades físicas no âmbito do SUS em frequentadores de uma unidade da Estratégia Saúde da Família (ESF), no estado de saúde destes sujeitos.
Participaram do estudo 30 pessoas com hipertensão e diabetes registrados numa unidade de saúde. Foram avaliados o nível de atividade física, a pressão arterial, os níveis glicêmicos e IMC. O programa de atividade física foi realizado durante 10 meses, cinco vezes por semana, e consistiu de atividades aeróbias (dança, caminhada), exercícios de força e flexibilidade. 
Após a intervenção todos os níveis avaliados mostraram melhora significativa. Houve redução na PA, na glicemia e IMC.
Este, e muitos outros estudos, mostram que existem outras alternativas mais saudáveis para tratar as pessoas sem uso de medicamento, que gera efeitos adversos sem interferir na qualidade de vida. Diversos posicionamentos das mais conceituadas associações médicas citam a importância de uma abordagem inicialmente conservadora, com mudanças no estilo de vida, e só em caso de insucesso é que são prescritos os medicamentos. Com certeza na pratica isso não ocorre, não há critério e com isso os resultados não aparecem. Levantamentos mostram que o sucesso na terapia contra a hipertensão, por exemplo, só obtém sucesso em menos de 30% dos pacientes em tratamento. Medicamento sem mudança no estilo de vida é certeza de frustração e iatrogenia. 
SAÚDE SE TRATA TAMBÉM SEM MEDICAMENTO.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Preocupados com efeitos colaterais, médicos cortam remédios de paciente


A reportagem faz uma análise de um tema importante nos cuidados médicos, que é a prescrição, na maioria das vezes, de medicamentos desnecessários. Esse movimento é chamado de "DESPRESCRIÇÃO" e está sendo adotado por muitos médicos de família e comunidade.
Vislumbro neste movimento uma importante chance de inserir os demais profissionais de saúde, incluindo nós fisioterapeutas, na substituição destes medicamentos desnecessários por condutas mais saudáveis e muito mais eficientes, gerando saúde e qualidade de vida. Temos condições de tratar diversas patologias com nossas técnicas sem necessidade de sermos invasivos e iatrogênicos. 
Medicina se faz também sem remédio e sem médicos.
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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Discinesia Escapular

Discinesia  escapular são as alterações no posicionamento da escápula durante o movimento ou durante o repouso, e está associada a lesões do ombro, tais como síndrome do impacto, lesões do labro ou do manguito rotador. As causas são diversas, mas a alteração na ativação e coordenação dos músculos estabilizadores da escápula são as mais importantes. A fadiga muscular pode ocasionar estas alterações na ativação e coordenação dos músculos e é comum em esportes como o vôlei. 


Estudo publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte os autores queriam avaliar se uma única sessão de treinamento influenciaria na prevalência de discinesia escapular em atletas de voleibol. Foram avaliadas 12 atletas do sexo feminino praticantes de voleibol que passaram por uma única avaliação, que consistiu primeiramente em uma anamnese para coleta de dados demográficos e histórico de lesões prévias e a avaliação da presença ou ausência de discinesia escapular. A presença foi graduada como "SIM" e a ausência como "NÃO", e avaliadas por dois avaliadores independentes.

A prevalência de discinesia escapular foi identificada em nove atletas na avaliação pré-treino (75%) e após a realização do treinamento, uma atleta que não apresentava alteração, passou a apresentar o padrão de discinesia, resultando na prevalência acumulada de 10 atletas (83%). Os resultados do estudo alertam para a necessidade de identificação precoce da discinesia para posterior intervenção preventiva e reabilitadora. O estudo mostra também que essa alteração pode aparecer mesmo após uma única sessão de treinamento em sujeitos que antes não apresentavam, o que leva a concluir que a identificação precoce deve levar em conta a intensidade do treino e a capacidade física do atleta para treinos de alta intensidade que levem à fadiga muscular.
FONTE: A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO NA DISCINESIA ESCAPULAR EM JOGADORAS DE VOLEIBOL: UM ESTUDO PROSPECTIVO - Rev Bras Med Esporte – Vol. 21, No 3 – Mai/Jun, 2015




terça-feira, 21 de julho de 2015

Teste de Endurance para os Músculos da Coluna Lombar


SPF e CORE

Mais um estudo clínico controlado e randomizado que compara um programa de tratamento para síndrome patelo-femoral (SPF) com exercícios direcionados para membros inferiores, com um programa que também trabalha o controle e a força do CORE.
Foram selecionados 42 pacientes com SPF e divididos em dois grupos diferentes. Grupo 1 exercícios de estabilização 3 vezes por semana durante 6 semanas, obedecendo a 3 princípios fundamentais:
  • Ativação do CORE;
  • Todos os exercícios devem ser feitos com a coluna vertebral na posição neutra;
  • Exercícios realizados com respiração diafragmática para aumentar a eficiência de ativação do CORE;
O Grupo 2 realizou exercícios somente para o joelho e realizados em casa. Os voluntários foram instruídos a fazer um diário onde deviam anotar a evolução dos exercícios e a sua realização. O Grupo 1 também realizou os mesmo exercícios também em casa.


Foram avaliados a dor (Escala Analógica Visual) e aplicado o questionário KUJALA (assunto já tratado neste blog), além da flexibilidade dos ITB, a função do joelho através do one-leg-hop Test e também o TUG (timed get up & go Test), a força e a endurance dos ITB e quadríceps usando um dinamômetro isocinético. Para avaliação da estabilização postural foi utilizado o Beiring Sorenson test.
Os resultados mostraram que o programa de exercícios do Grupo 1 foi mais eficiente no alívio da dor, na melhora da força, flexibilidade e função nos sujeitos com SPF.
FONTE: The effect of postural stabilization exercises on pain and function in females with patellofemoral pain syndrome - Acta Orthop Traumatol Turc 2015;49(2):166-174

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Programa The FIFA 11+

O programa FIFA 11+ é um programa de prevenção de lesões desenvolvido e implementado pela FIFA e lançado na Copa do Mundo da Africa do Sul (2010). Estudos tem demonstrado que a o programa pode auxiliar na prevenção de lesões quando implementado como forma de aquecimento, e que as equipes que o utilizaram reduziram a taxa de lesões comparado com as equipes que não implementaram o programa.

A investigação mostrou também que as equipes que realizaram o FIFA 11+ com mais frequência tiveram menos jogadores lesionados que as outras equipes que utilizaram o aquecimento tradicional.
O programa é composto de três partes num total de 15 exercícios. A 1ª parte é composta de exercícios de corrida com velocidade reduzida e contatos controlados com o parceiro. A 2ª parte tem um enfoque no trabalho de força dos membros inferiores e do CORE, equilíbrio e exercícios pliométricos com níveis de dificuldade crescente. E a última parte consiste de exercícios de corrida com velocidade de moderada a elevada combinados com movimentos de mudança de direção. Todos os exercícios devem ser realizados de forma correta e com bom controle neuromuscular e um bom alinhamento corporal.
Segue abaixo um vídeo (em inglês) que detalha quais são e como fazer corretamente os exercícios.

Prevenção de Lesões em Jogadores de Futebol

As lesões músculo-esqueléticas são intercorrências comuns no futebol, sendo que as lesões musculares representam cerca de 31% do total. As lesões dos isquiotibiais representam de 12 a 16% de todas as lesões relacionadas ao futebol. Prevenir estas lesões é um objetivo importante dos atletas e da equipe médica.
Revisão sistemática publicada na Revista Brasileira de Medicina do Esporte tem o objetivo de conhecer as evidências científicas sobre a eficácia de programas de exercício na prevenção de lesões dos isquiotibiais, em jogadores de futebol masculino. Foram selecionados 23 estudos, sendo que 5 estudos é que cumpriram todos os critérios de inclusão. O estudos envolveram cinco programas de exercício: força concêntrica e excêntrica; força excêntrica Nordic Hamstrings; The FIFA 11+; e elasticidade. Foram investigadas cinco variáveis: incidência de lesões, a incidência de novas lesões, a recorrência de lesões, a severidade das lesões e o risco de lesão.

Avaliando o quadro acima dos estudos selecionados, o programa de força concêntrica e excêntrica, comparativamente aos restantes, parece ser o mais eficaz na redução da incidência das lesões dos isquiotibiais. Já o programa de força excêntrica Nordic Hamstrings parece ser, de igual modo, eficiente na diminuição de incidência de novas lesões. Há evidências limitadas sobre estas conclusões.
FONTE: PROGRAMAS DE EXERCÍCIO NA PREVENÇÃO DE LESÕES EM JOGADORES DE FUTEBOL: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA - Rev Bras Med Esporte – Vol. 21, No 3 – Mai/Jun, 2015

Nordic Hamstrings

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Atividade Física - Recomendações da OMS 2013

O sedentarismo é considerado o quarto fator de risco de mortalidade mais importante em todo o mundo. Influencia o aumento na incidência do grupo de doenças conhecidas como DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT). São doenças de causa multifatorial que, segundo a OMS, são responsáveis por mais de 63% das mortes no  mundo, e 74% no Brasil. As 4 doenças de maior impacto são as doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas.

A OMS publicou em 2013 um documento que recomenda a atividade física como um importante fator para a prevenção de doenças e promoção de saúde, e divide estas recomendações em faixas etárias diferentes.

  • 5 a 17 anos:
Recomenda-se a este grupo atividade física composta de jogos, esportes e atividades recreativas no contexto familiar, escolar e comunitário. As atividades devem ser feitas por no mínimo 60 minutos por dia com intensidade moderada ou vigorosa. Atividade com um tempo maior acumulará ainda mais benefícios. Devem ser em sua maior parte atividades aeróbias com a associação de exercícios resistidos 3 vezes por semana, com o objetivo de melhorar a força e a flexibilidade;

  • 18 a 64 anos;
Para este grupo a atividade física consiste de atividades recreativas (bicicleta ou caminhada), tarefas domésticas, jogos e esportes, no contexto familiar e comunitário. Com o objetivo de melhorar as funções cardiorrespiratórias, musculares e ósseas e reduzir o risco de DCNT e depressão, recomenda-se no mínimo 150 minutos semanalmente de atividades aeróbias moderadas ou 75 minutos de atividade vigorosa. Recomenda-se aumentar o tempo para 300 minutos ou 150 minutos, para obter-se benefícios ainda maiores. Duas vezes por semana no mínimo incluir exercícios de fortalecimento;

  • 65 ou mais:
As mesmas recomendações que o grupo anterior, respeitando as característica e condições individuais.

Atividades com 150 minutos de intensidade moderada possui taxas de lesões menores quando comparado com atividades mais vigorosas em tempos menores.

OBS: Atividade moderada: corresponde a uma pontuação de 5-6 numa escala de 0-10, enquanto atividade vigorosa corresponde entre 7-8 numa escala de 0-10.




terça-feira, 14 de julho de 2015

Síndrome de Colisão do Ombro - Exercícios e Terapia Manual

Problemas no ombro são as alterações músculo-esqueléticas mais comuns nos consultórios de fisioterapia, sendo a síndrome de colisão do ombro ( síndrome do impingement subacromial) uma das alterações mais comuns. O tendão do supra-espinhoso é o mais atingido. 
SENBURSA et al. recrutaram 77 pacientes com idades entre 33 e 57 anos com o objetivo de avaliar o tipo de tratamento mais eficiente nesta síndrome. Foram divididos em 3 grupos diferentes:
  • 25 sujeitos para o Grupo 1. Exercícios supervisionados por um Fisioterapeuta;
  • 30 sujeitos para o Grupo 2. Terapia manual mais os exercícios do Grupo 1;
  • 22 pacientes para o Grupo 3. Orientação de exercícios realizados em casa.
Todos os sujeitos foram avaliados antes e após 4 e 12 semanas de intervenção. As medidas avaliadas foram a escala visual analógica de dor. ADM do ombro, teste de força manual e testes de estabilidade. A função foi avaliada através do American Shoulder and Elbow Surgeon’s  questionnaire (MASES).
Todos os sujeitos dos três grupos realizaram um programa de alongamento e fortalecimento dos músculos rombóide, levantador da escápula, serrátil anterior e os músculos do manguito rotador. As atividades esportivas não foram permitidas e os exercícios foram realizados diariamente com 3 séries de 10 repetições.

A terapia manual consistiu de massagem de fricção profunda, mobilização neural (nervo radial), mobilização escapular, mobilização glenoumeral e técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva.
As três intervenções mostraram resultados positivos, sendo que a melhora mais rápida ocorreu no grupo que realizou terapia manual. Em valores absolutos, os sujeitos do Grupo 2 obtiveram os melhores resultados no alívio da dor e na função, porém esta melhora não foi estatisticamente significativa. A inclusão da terapia manual ajudou a encurtar o período de tratamento e com isso diminuir custos.

FONTE: The effectiveness of manual therapy in supraspinatus tendinopathy - Gamze SENBURSA et al. - Acta Orthop Traumatol Turc 2011;45(3):162-167

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Treino dos Músculos do Tronco e Marcha dos Idosos

Série de exercícios estáticos para o tronco:
Série de exercícios dinâmicos para o tronco:
Estes dois programas de exercícios para tronco, um com exercícios estáticos e o outro dinâmicos, foram utilizados por um grupo de idosos, com a finalidade de observar seus efeitos em diversos parâmetros da marcha, como cadência, velocidade e comprimento do passo.
A queda, que é um problema importante neste grupo de sujeitos, tem uma relação direta com o equilíbrio ruim e uma marcha anormal. Os exercícios visam melhorar a força, flexibilidade dos membros inferiores e o equilíbrio estático e dinâmico, diminuindo a possibilidade de queda.
Os programa foram realizados 3 vezes por semana durante 12 semanas, e cada sessão demorava 30 minutos, divididos em fase de aquecimento, exercícios principais e fase de desaquecimento.

Os resultados são apresentados na tabela abaixo. Houve uma melhora em todos os parâmetros quando se compara os valores antes e depois do programa em ambos os grupos. Quando se comprara entre os grupos, o único parâmetro que mostrou diferença foi a velocidade da marcha. O grupo que realizou exercícios isométricos aumentarou mais a velocidade quando comparado com o programa de exercícios dinâmicos.
Estes achados são relevantes e auxiliam o Fisioterapeuta na elaboração e execução de um programa de exercícios que visem a prevenção de quedas em idosos com o risco aumentado. Pode inclusive mesclar os dois programas e com isso obter resultados ainda mais satisfatórios. Este também e mais um estudo que prova a eficiência da cinesioterapia na melhora de parâmetros importantes e com isso na melhora da capacidade funcional.

FONTE:The effects of isometric trunk exercises and dynamic trunk exercises on gait in elderly people - Nyeon-Jun Kim, PT et al. - J. Phys. T 1686 her. Sci. Vol. 27, No. 6, 2015

terça-feira, 7 de julho de 2015

Core, Entorses e Distensões


Fatores de risco para algumas lesões tem sido documentado na literatura, porém as intervenções preventivas são pouco estudadas, talvez seja em função da complexidade das lesões e a relação destas com os fatores de risco.
Os fatores de risco podem ser divididos em intrínsecos (FI) e extrínsecos (FE). O intrínsecos tem relação com as características individuais enquanto os extrínsecos com o ambiente e os equipamentos utilizados na pratica esportiva. É interessante frisar que os FI podem potencializar o risco de uma lesão e também interferir na capacidade funcional do atleta após a recuperação desta mesma lesão. As lesões podem ocasionar inibições neurais que podem alterar o desempenho de forma sutil e persistente em atletas de alto nível, o que pode levar a um aumento da susceptibilidade à lesão, iniciando um ciclo vicioso e perigoso.
O Core pode ser definido como o complexo lombo-pélvico-quadril, que é composto pela coluna lombar, pelve, articulações do quadril e estruturas passivas e ativas que produzem ou restringem os movimentos destes segmentos, e sua estabilidade é definida como a habilidade de controlar a posição e o movimento do tronco sobre a pelve e membros, para permitir a produção, transferência e controle da força e mobilidade destes segmentos em atividades de cadeia cinética fechada. Os músculos paravertebrais, abdominais e glúteos são o foco em treino de estabilidade do Core, e existem evidências que a melhora na sua performance reduz o risco de lesões, por exemplo, estabilidade ruim do Core, pode resultar em disfunção  lombar.
Com objetivo de relacionar a performance e outras medidas com as entorses e distensões em membros inferiores em atletas de futebol, Wilkerson et al. (2012), publicaram um estudo na JAT. Para avaliar a performance do Core foram realizados 4 testes baseados no trabalho de McGill (1999), além de questionários que avaliaram a capacidade funcional da coluna lombar, quadril, joelhos e tornozelos; avaliaram também o IMC e a capacidade aeróbica. Estas medidas foram relacionadas com as lesões de membro inferior e calculados os riscos relativos e Odds Ratio.

Os autores observaram que quando comparava o grupo dos atletas lesados com os não lesados, as alterações significativas foram: no questionário que mede a capacidade funcional da lombar (Oswestry Disability Index) e num dos testes que avaliou o Core (Trunk-flexion Hold).

Observaram também, que diversas variáveis aumentavam o risco relativo de lesão quando presentes (Tabela 2), como o desempenho ruim em dois testes do Core, história prévia de lesões no joelho e no tornozelo, IMC maior que 32,7 kg/m2, etc.
E concluíram no final, que a presença de 3 ou mais fatores alterados podem aumentar o risco de uma lesão (Tabela 3), e que estes fatores podem ser avaliados e tratados como forma de prevenção às lesões em programas realizados por exemplo, numa pré-temporada. Os atletas susceptíveis podem ser identificados e um programa preventivo individualizado pode ser prescrito. Os resultados sugerem que o controle motor e a endurance do Core não pode ser negligenciado, principalmente em praticantes de futebol, sejam amadores ou profissionais.
FONTE: Prediction of Core and Lower Extremity Strains and Sprains in Collegiate Football Players: A Preliminary Study - JAT -Volume 47 N Number 3 N June 2012

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Lesões na Corrida 2


Nova revisão sistemática sobre lesões mais comuns entre corredores, foi publicada recentemente na Sports Medicine (Maio de 2015). O objetivo foi avaliar a incidência de lesões por cada 1000 horas de treino, em corredores profissionais e amadores, de longa e curta distância. Treze artigos foram avaliados entre o período de 1987 a 2014. 
Os autores concluíram que o parâmetro lesões/1000 horas é uma medida importante de comparação de risco de lesão entre os estudos e concluíram também  que os corredores iniciantes tem um risco significativamente maior de lesão (17,8%) que os demais tipos de corredores. Não existem trabalhos consistentes sobre a incidência em corredores de maratona e atletas profissionais. 

FONTE: Incidence of Running-Related Injuries Per 1000 h of running in Different Types of Runners: A Systematic Review and Meta-Analysis - SPORTS MEDICINE, May-2015