Aproveitando o que foi dito no post anterior sobre o movimento de DESPRESCRIÇÃO, um artigo publicado na revista Fisioterapia em Movimento mostra o resultado de praticas de atividades físicas no âmbito do SUS em frequentadores de uma unidade da Estratégia Saúde da Família (ESF), no estado de saúde destes sujeitos.
Participaram do estudo 30 pessoas com hipertensão e diabetes registrados numa unidade de saúde. Foram avaliados o nível de atividade física, a pressão arterial, os níveis glicêmicos e IMC. O programa de atividade física foi realizado durante 10 meses, cinco vezes por semana, e consistiu de atividades aeróbias (dança, caminhada), exercícios de força e flexibilidade.
Após a intervenção todos os níveis avaliados mostraram melhora significativa. Houve redução na PA, na glicemia e IMC.
Este, e muitos outros estudos, mostram que existem outras alternativas mais saudáveis para tratar as pessoas sem uso de medicamento, que gera efeitos adversos sem interferir na qualidade de vida. Diversos posicionamentos das mais conceituadas associações médicas citam a importância de uma abordagem inicialmente conservadora, com mudanças no estilo de vida, e só em caso de insucesso é que são prescritos os medicamentos. Com certeza na pratica isso não ocorre, não há critério e com isso os resultados não aparecem. Levantamentos mostram que o sucesso na terapia contra a hipertensão, por exemplo, só obtém sucesso em menos de 30% dos pacientes em tratamento. Medicamento sem mudança no estilo de vida é certeza de frustração e iatrogenia.
SAÚDE SE TRATA TAMBÉM SEM MEDICAMENTO.
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